sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

14° dia, domingo, 12.12.2010 – Na Panamericana outra vez, Antofagasta- El Salvador

Depois da moleza de 2 dias sem estradas , saímos de Antofagasta por volta das 9:00 com um frio de 10°. Pegamos a Panamericana (Ruta 5 no Chile) rumo ao sul. Longas retas, muitos caminhões.



Nossa idéia é cruzar o “Paso de San Francisco” (passagem da cordilheira entre Chile e Argentina). O “Paso” se encontra a quase 5.000m de altitude. Pode-se chegar a ele saindo da 5 por Copiapó (cidade onde rolou a história dos 33 mineiros soterrados) ou por Chanãral, cerca de 180 mais perto de Antofagasta. Esta era nossa opção, mas não sabíamos quais as condições do rípio via Chanãral.



No caminho entre Antofagasta e Chanaral, passamos pela famosa escultura “Mano Del Desierto”, parada obrigatória para fotos. É uma escultura de uma mão localizada no Deserto de Atacama no Chile, a 75 km ao sul de Antofagasta. Foi construída pelo escultor chileno Mario Irarrázabal e inaugurada em 1992.



Mais 150 km e paramos para abastecer (motos e pilotos). No posto havia um casal de alemães numa BMW GS850 alugada em Santiago. Trocamos informações, e-mails e tiramos fotos. O mais legal é que eles haviam acabado de percorrer os dois caminhos que tínhamos como alternativas para chegar ao Paso de São Francisco. Eles entraram por Copiapó e saíram por Chanaral. Nos disseram que as estradas eram ótimas, com o rípio tão liso que parecia asfalto. Ficamos confiantes e decidimos seguir para o passo via Chanaral.
Perto do posto havia um restaurante com cara de filme de bang-bang. Até lugar para "amarrar as motos" tinha. 





 Depois de um pequeno passeio na praia de Chanaral, abastecemos e começamos a subir a cordilheira. Para nossa surpresa estava muito quente.

 


 Por volta das 19:30 chegamos a El Salvador (cidade construída por uma empresa de mineração (ouro e cobre) americana em 1959 (Anaconda). Em 1971 a empresa foi nacionalizada (Codelco). Acabamos num hotel desta empresa, construído em parte com contêineres. O maluco da historia toda, é que fui procurar informações sobre a cidade e papo é que a mina vai fechar as portas em 2011. Será que a cidade vai acabar?
Fim de tarde tomamos um chimarrão, jantamos com algumas cervejas e fomos pro berço.




Kilometragem do dia: 540 km.

Tempo de viagem: 10,5 horas (9:00 - 19:30)

O encontro com as alemães e as dicas que eles nos passaram;
O chimarrão no fim do dia

Postado por Paulinho em 16/12/2010 no Hotel San Martin em Mendoza

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